quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Como uma Bolha de Ar



Perdida e ao mesmo tempo encontrada.
Mil idéias na cabeça, mas sem pensar em mais nada.
Se sente sem peso, sem massa, sem nada,
mas cheia de ar!


Ultrapassando os campos sólidos da vida e da matéria
chega próximo a estratosfera
ultrapassando o cosmos
e o alcance do ar
renova-se, recicla-se, reconstrói-se.

Reencontra-se identifica-se
como membro solar
como filho parente, como corpo condizente
transporte para “energizar.”

Retornando à Terra, toca o Ozônio
até chegar ao Mar
encontra-se novamente com o Sol
e consigo mesma
como um complexo de ar
invisível mais sem deixar de “energizar”!


REBELO, Clarice. Poemas Descritivos. Guarulhos: José Maria Editores, 2009




2 comentários:

  1. Veja: tuas bolhas de ar
    Formam no ar a corrente
    Entrelaçada e se sente
    Dela a luz a pairar

    Com beleza singular
    Sui generis e diferente
    Do que o ser sapiente
    Poderia projetar.

    Veja que a luz é divina
    E as cores que a luz domina
    Vêm à visão com um desvelo

    Numa sintonia fina
    Com a querida menina
    Que é tu, Clarice Rebelo!

    Grande abraço. Laerte.

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  2. Que lindo amei !!
    Dê uma olhadinha no meu tbm
    poesiaviverbem.blogspot.com

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