Perdida e ao mesmo tempo encontrada.
Mil idéias na cabeça, mas sem pensar em mais nada.
Se sente sem peso, sem massa, sem nada,
mas cheia de ar!
Ultrapassando os campos sólidos da vida e da matéria
chega próximo a estratosfera
ultrapassando o cosmos
e o alcance do ar
renova-se, recicla-se, reconstrói-se.
Reencontra-se identifica-se
como membro solar
como filho parente, como corpo condizente
transporte para “energizar.”
Retornando à Terra, toca o Ozônio
até chegar ao Mar
encontra-se novamente com o Sol
e consigo mesma
como um complexo de ar
invisível mais sem deixar de “energizar”!
REBELO, Clarice. Poemas
Descritivos. Guarulhos: José Maria Editores, 2009
Veja: tuas bolhas de ar
ResponderExcluirFormam no ar a corrente
Entrelaçada e se sente
Dela a luz a pairar
Com beleza singular
Sui generis e diferente
Do que o ser sapiente
Poderia projetar.
Veja que a luz é divina
E as cores que a luz domina
Vêm à visão com um desvelo
Numa sintonia fina
Com a querida menina
Que é tu, Clarice Rebelo!
Grande abraço. Laerte.
Que lindo amei !!
ResponderExcluirDê uma olhadinha no meu tbm
poesiaviverbem.blogspot.com